SER HOMEM OU SER MULHER : O GÊNERO DO SER HUMANO
Dra .Martha Freitas é mestre em sexologia e membro titular da Harry Benjamin International Gender Dysphoria Association-HBIGDA, em 1998, publicou pela Editora Vozes " O meu sexo real " onde analiza a origem somática, congêntita e neurobiológica da transexualidade, além de sexóloga e terapeuta de gênero é engenheira, filósofa e escritora. Em sua clínica GENDERCARE , avalia e trata pessoas com disforias de gênero ou transtornos de Identidade de Gênero (GID), classificadas no CID 10 como F64.0
http://www.gendercare.com
A consciência da própria condição de gênero , a própria
crença do ser homem ou mulher é o melhor referencial na
classificação de gênero; Na identidade de gênero, e na
autonomia individual de gênero, inclusive na designação do
registro civil.
Nos humanos, existem núcleos neurais gênero diferenciados.
Esses núcleos promovem reações autônomas a estímulos, que
terminam por estampar na memória emocional do indivíduo
vivências gênero diferenciadas.
. Tal diferenciação neural leva à formação da identidade
neuro-psíquica de gênero a qual não está necessariamente em
harmonia com a conformação genital e/ou a criação.
. O transexualismo, é uma disforia de gênero, um problema
biológico e congênito; uma discordância entre dois sistemas
biológicos: o neural e o genital. Mas o neural prevalece,
porque determina o si-mesmo neuro-psíquico da pessoa.
. Só de transexuais existem aproximadamente 4 milhões de
disfóricos no mundo
. A pessoa tem todos os direitos sobre a sua classificação de
gênero
. Terceiros não podem classificar o gênero de uma pessoa à
revelia de sua vontade.
. A pessoa é autônoma na definição de sua identidade, sendo
agente do reconhecimento e reitificação pessoal.
. Nenhuma visão de mundo, de sociedade, de valores....pode
desconsiderar a autonomia da pessoa , da cidadã , da
paciente.
. O ser humano é um organismo em contato perpétuo com um
ambiente, que se auto-referencia nesse ambiente, de forma
autônoma, como pessoa. Como agente de sua realidade e de sua
identidade e, jamais, como paciente.
. É Não podemos ignorar a compreensão das pessoas sobre si
mesmas, sobre quem são, como se vêm, como se compreendem e
como se sentem.
SUZI CARLY CASSETTARI MACHADO
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